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Maria Silva e Luna

Uma jornada de superação contra a epilepsia canina

Maria Silva e sua cadela Luna

Maria Silva, 42 anos, é tutora de Luna, uma cadela mestiça de 8 anos que foi diagnosticada com epilepsia aos 3 anos de idade. Durante quase cinco anos, Maria e Luna enfrentaram uma batalha constante contra as crises epilépticas, que afetavam profundamente a qualidade de vida de ambas.

O início da jornada

Tudo começou quando Luna tinha aproximadamente 3 anos. "Foi assustador. Ela estava dormindo e de repente começou a tremer, com os olhos revirados e espuma na boca. Achei que ia perdê-la", relembra Maria. Após uma consulta de emergência, veio o diagnóstico: epilepsia canina.

Nos anos seguintes, Maria e Luna passaram por diversos tratamentos convencionais. Luna tomava medicamentos anticonvulsivantes diariamente, mas as crises, embora menos frequentes, continuavam ocorrendo e os efeitos colaterais eram preocupantes.

"Luna ficava muito sonolenta, sem energia. Não era mais aquela cachorra alegre e brincalhona que conhecíamos. Os medicamentos controlavam parcialmente as crises, mas estavam tirando sua qualidade de vida."

O encontro com a cannabis medicinal

Foi em um grupo de apoio a tutores de animais com epilepsia que Maria ouviu falar pela primeira vez sobre a cannabis medicinal como tratamento complementar. Inicialmente cética, ela decidiu pesquisar mais sobre o assunto após ouvir diversos relatos positivos.

"Conversei com o veterinário da Luna, que me explicou sobre o sistema endocanabinoide dos animais e como os canabinoides poderiam ajudar no controle das crises. Ele me encaminhou para a ÍNDICA, onde recebi todas as orientações necessárias", conta Maria.

O início do tratamento

Após uma avaliação detalhada do caso de Luna, a equipe da ÍNDICA recomendou um óleo rico em CBD (canabidiol) com baixas concentrações de THC. O tratamento começou de forma gradual, com doses pequenas que foram ajustadas ao longo do tempo.

"Nos primeiros dias, não notei muita diferença. Mas após duas semanas, percebi que Luna estava mais disposta, mais presente. E o mais importante: as crises começaram a diminuir em frequência e intensidade", relata Maria.

Transformação e nova vida

Após seis meses de tratamento com cannabis medicinal, mantendo também parte da medicação convencional (em doses reduzidas), a vida de Luna e Maria mudou completamente. As crises, que antes ocorriam semanalmente, passaram a ser eventos raros, com intervalos de meses entre elas.

"A Luna voltou a ser ela mesma. Brinca, corre no parque, interage com outros cães. O medo constante de uma crise iminente não domina mais nossas vidas. Recuperamos nossa liberdade e alegria."

Além da redução das crises, Maria observou outros benefícios: Luna passou a dormir melhor, apresentou melhora no apetite e diminuição da ansiedade que havia desenvolvido após anos de crises recorrentes.

Mensagem para outros tutores

Maria faz questão de compartilhar sua história para que outros tutores de animais com condições semelhantes possam conhecer essa alternativa terapêutica.

"Sei que cada caso é único, e o que funcionou para Luna pode não funcionar exatamente da mesma forma para outros animais. Mas acredito que todos merecem acesso a todas as opções de tratamento disponíveis. A cannabis medicinal devolveu qualidade de vida à minha cachorra, e sou eternamente grata por isso."

Ela ressalta a importância do acompanhamento veterinário especializado durante todo o processo: "Nunca iniciei ou alterei qualquer tratamento sem orientação profissional. O suporte da equipe da ÍNDICA foi fundamental para o sucesso do tratamento da Luna."

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